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  • Foto do escritorElaine Romano

Viagens Interiores por Bert Hellinger


“Quando esbarramos num limite em nossas viagens interiores?

Quando temos uma intenção. Nesse caso, a nossa viagem se interrompe e o Espírito nos abandona, aquele espírito que faz progredir tudo aquilo que ele conduz. Quando percebemos ter chegado a um limite em nossa viagem interior, devemos perguntar-nos:

Que intenção se interpôs entre nós e esse Espírito?

Que intenção nos fez perder a confiança na sua condução e afastar-nos dele?

Que intenção nos levou a tentar apropriar-nos dessa força, querendo submetê-lo a nós, em vez de nos submetermos a ela?

Na renúncia a toda intenção própria, na total entrega a essa força, na espera de seu movimento, seja para onde for que nos leve, movemo-nos para além de nossos limites. Nesse momento tornamo-nos ilimitados como essa força, pois o que pode impedi-la de fazer alguma coisa? O que pode desviá-la de suas metas? Mesmo quando temos as nossas próprias intenções e agimos de acordo com elas, estamos a serviço dessa fora, contra a nossa intenção, mas de um modo tanto mais impressionante.

Quando tentamos impor limites a essa força com nossa intenções, abrimos esses limites para outras pessoas. O que se segue daí? Sempre que nos parecer termos atingido os nossos limites, retiramo-nos para o nosso centro e olhamos para além dele, na direção do Centro eterno. Diante dele permanecemos parados, sem intenções, apenas presentes.

Aqui começa a contemplação, a contemplação sem limites, em completo silêncio. Sem intenções, permanecemos nela e nos abrimos amplamente, ilimitadamente receptivos e recolhidos. Então aquela outra força atua em nós e conosco. Às vezes, ela também parece atuar contra nós. Em ambos os casos, não tem limites. Nada mais em nós impede o seu caminho. Aconteça o que acontecer, sabemos que somos carregados por essa força e que estamos unidos a ela,numa unidade sem limites.”

Bert Hellinger

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