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Trecho de Desatando os laços do destino de Bert Hellinger

  • Foto do escritor: Elaine Romano
    Elaine Romano
  • 17 de mai. de 2017
  • 1 min de leitura

Bert Hellinger - Desatando os laços do destino

"A dinâmica em doenças fatais, por exemplo, no câncer, se prende ao fato de que a pessoa se sente responsável por outras. Por exemplo, as crianças se sentem responsáveis pelos seus pais.

Sentem-se responsáveis por carregar sofrimentos de seus pais, de uma avó, uma tia ou de outra pessoa da família. Elas sentem uma ligação muito profunda.

É como uma comunhão dos santos. Todos são mártires. Sim, puros mártires. Algumas religiões pregam isso. Não porque foi revelado por Deus, mas porque é uma experiência. E porque existe a ideia mágica de que se pode, com o próprio sofrimento, resgatar outra pessoa de seu sofrimento.

Isso atua muito profundamente na alma humana.

A solução consiste em superar isso e colocar-se num nível mais elevado. Isso implica desenvolver-se para algo superior, com um caráter totalmente distinto. Quando uma pessoa se desprende das concepções mágicas — e isso se consegue, muitas vezes, em constelações familiares — ela começa a sentir-se muito leve e então alcança esse nível mais elevado.

E, curiosamente, embora nesse nível tudo seja bem mais fácil, a pessoa se sente muito mais forte. Inversamente, quando ela se mantém no nível arcaico e mágico, no qual tudo é tão pesado, ela se sente muito fraca e, por conseguinte, também age pouco."

Bert Hellinger em "Desatando os laços do destino"

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